quarta-feira, 18 de maio de 2016

Vó Cambinda, velha ancestral

Em cada átomo translúcido
do veículo espiritual de Vó Cambinda,
pulsa a Verdade contida nos Vedas...

Em cada molécula astral do corpo
sutil de Vó Cambinda, 
encontram-se chaves das iniciações
shivaístas e vaishnavas da velha Índia.

Vó Cambinda traz em seu cachimbo 
a sabedoria dos Budas do Tibet.

Cada conta do rosário de Vó Cambinda
é uma jornada inteira de prática do Zazen.

Nas dobras de sua mão de anciã,
Lao-Tsé e Confúcio meditam no êxtase do Tao!

Os pés da Preta Velha, 
pisam firmes no solo da Mãe África.

Do Egito, Cambinda carrega Ísis e Osíris,
envoltos no lenço de sua cabeça.

A velha ancestral filosofa com os
pré-socráticos, socráticos e platônicos.

Vibra nos Mistérios de Elêusis.

Alquimiza-se nos Mistérios Nórdicos.

Cambinda dança sobre o Atlântico e chega 
nos coros das igrejas do Harlem.

Solidariza-se com um blues de New Orleans e 
transfigura-se num pele vermelha sioux do oeste.

Vó Cambinda, teu nome está gravado nas 
pirâmides maias e astecas e nas rochas de Machu Picchu.

Tua saia é verde, Velha Cambinda, verde como
a gigante floresta do Amazonas onde Oxóssi
brada em teu coração.

Desdobra-se, Cambinda...
do Oiapoque ao Chuí.

Guardiã!!! Conselheira!!!

Servidora da Mãe Yemanjá
e do nosso Pai Oxalá!

Tua oração é Luz sobre o Brasil - 
Pátria do Evangelho.... Celeiro do Mundo.

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*Ela chegou de mansinho.... "mizifio, mizifio"... irradiou a sua bondosa energia
sobre mim, acoplou seus chacras aos meus, curvou minha coluna.... e ensinou-me
os mistérios da terra e da gratidão.... e de mansinho também se foi... deixando suas 
impressões bondosas... mais tarde em sua homenagem e ainda sentindo
suas vibrações, escrevi esse texto (ou ela inspirou-me?). Por um momento eu
e Vó Cambinda tornamo-nos um. 
Saravá Vó Cambinda!














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