Muitas pessoas, ao adentrarem os chamados "caminhos espirituais",
se fecham para a realidade tangível do mundo e acabam insensíveis
às pessoas e aos eventos do dia a dia. Evidentemente que isso é um
equívoco, uma compreensão tosca da espiritualidade. Sobre isso,
encontramos as serenas palavras do Mestre Wu Jyh Cherng que no seu
Meditação Taoísta nos exorta: "Se a pessoa está buscando silêncio
interior e durante a busca se torna um ser insensível, que não
manifesta pensamentos ou emoções e reage com 'olhares perdidos' a
uma solicitação externa, regrediu no Caminho. Em vez de mais
inteligente, tornou-se vegetativo. Mestre Mä ensina que um mestre
iluminado taoísta adota no mundo comportamento compatível com o das
pessoas comuns. Ele pensa e sente como todos os seres humanos à sua
volta; a única diferença é que seus pensamentos estarão sempre em
estado de retidão, equilíbrio e harmonia. (...) Exatamente devido a
essa integração, o mestre iluminado jamais se tornará insensível."
Por isso temos ojeriza por certos grupos "espirituais" que se acham "iluminados"
e que vivem como moscas em torno de "gurus" como se especiais fossem,
numa espiritualidade que pouco tem de orgânica e vivencial, onde
numa espiritualidade que pouco tem de orgânica e vivencial, onde
geralmente a única luz tênue que exalam é a dos próprios egos.
Graças infinitas damos ao Senhor da Vida que em nossa trajetória espiritual,
tem nos colocado à prova constantemente nos permitindo trilhar por sendas
e escolas espirituais onde a experiência direta com o transcendental
(mediunidade, projeção astral, expansão da consciência) deve estar em diálogo
constante com a realidade mais próxima.
e escolas espirituais onde a experiência direta com o transcendental
(mediunidade, projeção astral, expansão da consciência) deve estar em diálogo
constante com a realidade mais próxima.
Olhei para o alto e vi o desenho de uma chave para a porta do céu, nesta chave
estava escrita em letras douradas a palavra: SIMPLICIDADE
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