domingo, 28 de dezembro de 2014

Caminhos espirituais e pé no chão!

Muitas pessoas, ao adentrarem os chamados "caminhos espirituais", 

se fecham para a realidade tangível do mundo e acabam insensíveis

às pessoas e aos eventos do dia a dia. Evidentemente que isso é um

equívoco, uma compreensão tosca da espiritualidade. Sobre isso, 

encontramos as serenas palavras do Mestre Wu Jyh Cherng que no seu

Meditação Taoísta nos exorta: "Se a pessoa está buscando silêncio

interior e durante a busca se torna um ser insensível, que não 

manifesta pensamentos ou emoções e reage com 'olhares perdidos' a

uma solicitação externa, regrediu no Caminho. Em vez de mais 

inteligente, tornou-se vegetativo. Mestre Mä ensina que um mestre 

iluminado taoísta adota no mundo comportamento compatível com o das

pessoas comuns. Ele pensa e sente como todos os seres humanos à sua

volta; a única diferença é que seus pensamentos estarão sempre em 

estado de retidão, equilíbrio e harmonia. (...) Exatamente devido a

essa integração, o mestre iluminado jamais se tornará insensível."

Por isso temos ojeriza por certos grupos "espirituais" que se acham "iluminados"

e que vivem como moscas em torno de "gurus" como se especiais fossem,

numa espiritualidade que pouco tem de orgânica e vivencial, onde 

geralmente a única luz tênue que exalam é a dos próprios egos. 

Graças infinitas damos ao Senhor da Vida que em nossa trajetória espiritual, 

tem nos colocado à prova constantemente  nos permitindo trilhar por sendas 

e escolas espirituais onde a experiência direta com o transcendental

(mediunidade, projeção astral, expansão da consciência) deve estar em diálogo 

constante com a realidade mais próxima. 

Olhei para o alto e vi o desenho de uma chave para a porta do céu, nesta chave

estava escrita em letras douradas a palavra: SIMPLICIDADE





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